Por Ana Beatriz H. Cunha, Beatriz Cardoso, Giselle Germano e Patrícia N. Macedo, da Turma 3 (São Paulo)
Um grupo de profissionais da educação de nove nacionalidades diferentes – Benin, Brasil, Costa do Marfim, Cuba, Nigéria, Peru, República do Congo, Síria e Venezuela -, em sua maioria migrantes e em situação de refúgio, foi o público-alvo escolhido para a aplicação das 7 Práticas da Pedagogia da Cooperação.
O principal objetivo deste trabalho foi entender como essa jornada poderia contribuir para a autoformação e o desenvolvimento de cada participante em sua área de atuação na Escola de Idiomas e Cultura Abraço Cultural – ONG que integra refugiados à sociedade brasileira por meio da geração de renda.
Durante o processo foi possível observar o impacto da trilha na criação de espaços equânimes de fala e escuta, no qual as pessoas puderam partilhar suas histórias individuais, tão singulares, e, assim, revelar suas identidades e permitir o florescimento de uma identidade coletiva – dividir histórias gastronômicas, que culminaram em refeições coletivas, e cantar músicas de seus países foram atividades fundamentais para garantir a conexão do grupo.
Também foi notável a ampliação de consciência sobre a relevância do protagonismo individual na construção de um bem comum, mas em que o grupo todo se sentisse representado – evidenciando aqui o processo de autoformação.
Confira os TCCs* nos links abaixo:
*Por demandas da Universidade Paulista (UNIP), parceira do Projeto Cooperação na realização da pós-graduação, o trabalho do quarteto foi apresentado individualmente. Os textos diferem na “Introdução” e nas “Considerações Finais”, enquanto o conteúdo principal foi desenvolvido em conjunto.