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Novas verdades sobre a nossa existência

Cambises Bistricky

Tenho lido muito ultimamente e, às vezes, não consigo me lembrar onde li determinadas reflexões e ideias, como as que estou abordando neste texto, sobre as “novas verdades” que a pandemia nos apresenta e, a partir deste movimento mundial, começam a se transformar em uma nova realidade, muito diferente da que estávamos acostumados:

 

  1. Os Estados Unidos não são mais o líder mundial.
  2. As guerras não são mais entre nações, mas entre a humanidade e suas ameaças e, talvez, a China tenha vencido a Terceira Guerra Mundial sem disparar um míssil e ninguém perceber.
  3. A prevenção salva mais vidas do que agir no último momento.
  4. Os profissionais de saúde valem mais que um jogador de futebol.
  5. As crianças ocupam um lugar privilegiado na natureza.
  6. O petróleo não vale nada em uma sociedade sem consumo.
  7. A morte não distingue raça, cor ou status social.
  8. A mídia social nos aproxima, mas é também um meio para se criar pânico.

 

O meu impulso é trazer cada uma destas realidades para as nossas ações diárias e, a partir desta visão mundial, tentar trans-formar o meu mundo e o mundo que me cerca. Quem sabe, assim, por meio de uma ação que está ocorrendo violentamente em nossa realidade, eu consiga amadurecer em mim uma nova postura humana. Vamos lá???

 

  1. Os Estados Unidos não são mais o líder mundial.

 

Isto nos alerta de que NADA É PERMANENTE e diante da impermanência nos cabe agir com humildade e resiliência. Afinal, sempre seremos impactados com mudanças. Hora seremos mestres, hora seremos aprendizes e, também, líderes e liderados, pais e filhos, beligerantes e pacíficos… Papéis que ocupamos e liberamos, entendendo que, neste círculo, nossa principal participação é tornar este movimento um círculo virtuoso de posições e posicionamentos.

 

  1. As guerras não são mais entre nações, mas entre a humanidade e suas ameaças e, talvez, a China tenha vencido a Terceira Guerra Mundial sem disparar um míssil e ninguém percebeu.

 

A humanidade precisou de um momento crítico e ameaçador para se dar conta de que todos nós estamos intimamente conectados, o que nos permite avançar muito como grupo. Para isso, porém, será necessária uma revisão das nossas relações, que passarão a ter como base a integralidade, ou seja, a liberdade de sermos quem somos.

 

Assim, acredito que estamos diante de um propósito evolucionário, que nos convida a repensar questões diárias e a autogestão, afinal, o afastamento social será uma realidade.

 

E, como a China, vamos precisar colocar a ciência à frente da batalha, ou seja, não será necessário agir de forma violenta ou bélica. Temos novos e auspiciosos tempos pela frente, nos quais o “ser humano” e o “ser pacífico” serão a nossa mais importante estratégia.

 

  1. A prevenção salva mais vidas do que agir no último momento.

 

Os tempos de sonhar, planejar, executar e celebrar são preciosidades que precisamos respeitar e cuidar, não só em tempos de pandemia, mas a todo momento. Vivemos num grande projeto planetário, num médio projeto nacional e num micro projeto municipal e, ainda, podemos imaginar a sociedade, a família e cada pessoa, individualmente.

 

São inúmeros projetos ocorrendo, sempre simultaneamente e de alto impacto, na minha vida e na dos que me cercam. Por isso, também é essencial re-conhecer como é importante voltar a nossa atenção para a prevenção. Não só de aspectos da saúde, mas de todos os aspectos da vida – do profissional ao amoroso, do corporativo ao familiar. E, se planejarmos bem, realizar será tranquilo. Depois, celebraremos, aprendendo com o que realizamos para prevenir futuros erros.

 

Para usar este modelo de forma produtiva, será necessário compreender a importância de cada tempo. Há o tempo de sonhar e o tempo de planejar, realizar e celebrar, e precisaremos passar por todos eles com qualidade, integralidade e potência para, lá na frente, sermos melhores do que hoje.

 

  1. Os profissionais de saúde valem mais que um jogador de futebol.

 

Valores são diferentes de preço e temos sido fortemente impactados por preços. Agora, teremos de assumir o preço deste erro. Fica a pergunta: Em nossas realidades o que estamos realmente dando valor?

 

Repensar e ressignificar nossas vidas, de forma a construir uma base sólida nos VALORES HUMANOS, a partir de 5 prioritários:

 

1 – Ação Correta

2 – Não Violência

3 – Verdade

4 – Paz

5 – Amor

 

Com estes valores guiando nossas ações, pensamentos e atitudes, poderemos seguir com um propósito evolucionário, no qual cada pessoa poderá realmente evoluir em sua rápida trajetória rápida neste planeta, de forma que esta passagem traga valor para esta presença aqui, neste curto tempo que chamamos de vida.

 

Bom, aqui concluo minhas reflexões sobre as primeiras quatro ações novas. Em breve, abordarei as demais. Fique atento e atenta!

 

Cambises Bistricky, o Camba, é consultor do Projeto Cooperação, especialista em Pedagogia da Cooperação. Há 12 anos em organizações de vários setores, focando sempre em desenvolver culturas cooperativas e colaborativas.

 

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